A Memoclínica
Os defeitos de memória, e de outras
funções nervosas, no contexto de envelhecimento cerebral, têm vindo a
assumir importância crescente na nossa sociedade. Isso deve-se, em
grande parte, ao envelhecimento da população. Mas também à convicção de
que o indivíduo pode, de facto, manter o exercício das suas capacidades
físicas e mentais até uma idade avançada.
A Memoclínica propõe-se
avaliar essas queixas, determinar se poderão corresponder a um défice
cognitivo ligeiro, ou a uma demência, situação em que existe perda
acentuada das capacidades mentais, com prejuízo da actividade no seio da
família, nas interacções sociais e na profissão, ou mesmo a outra
situação clínica.
É importante estabelecer uma causa para essas
dificuldades, porque essa causa pode ser reversível. Mesmo nas demências
degenerativas, como a doença de Alzheimer, até agora inexoravelmente
progressivas, existem tratamentos farmacológicos que melhoram os défices
de memória, ou ajudam a controlar os sintomas psicológicos e
comportamentais associados. É possível que dentro em breve surjam os
primeiros medicamentos capazes de impedir a progressão destas doenças.
Aconselhamento
na forma de lidar com o doente, bem como programas que incluem diversos
exercícios de treino de memória e de outras faculdades mentais podem
ser benéficos. A manutenção do bem estar geral do idoso e o apoio aos
familiares fazem também parte das actividades da Memoclínica.